test drive:grand cherokee
22-01-2011 09:21
NOTAS (0 a 10)
Design (7) – Ficou mais bonita, mas a traseira perdeu personalidade com as lanternas horizontais – ficando parecida com a maioria dos SUVs da concorrência
Conforto (8,5) – Acabamento muito bom e sistema de entretenimento com 40 giga de armazenamento para músicas e fotos
Comportamento (7,5) – Melhorou bem em relação ao modelo anterior, mas ainda acho mole. Eu prefiro carros mais firmes, como os modelos europeus
Motor e câmbio (8) – O novo motor V6 faz seu papel honestamente, mas está longe de empolgar. O mesmo vale para o câmbio de cinco marchas
Segurança (8,5) – É bem equipada, conta com nove áreas de proteção por airbags, incluindo os joelhos do motorista
Preço (8,5) – Chega bonito, bem equipado e com preço competitivo. E ainda entrega o glamour off-road da marca Jeep
MÉDIA FINAL (8)
OPINIÃO: O Jeep Grand Cherokee teve um público fiel por anos, mas o traiu com a queda de qualidade no acabamento da terceira geração. Resta saber se os ex-admirados irão deixar o rancor de lado para voltar a olhar para o ex-amor. Qualidades o SUV tem. Esse parece ter aprendido com o erro.
A quarta geração do Jeep Grand Cherokee chega ao Brasil em duas versões de acabamento – Laredo (R$ 154,9 mil) e Limited (R$ 174,9 mil) – com a dura missão de resgatar o prestígio daquele que já foi considerado o utilitário esportivo de luxo mais cobiçado do mercado nacional. O R7 testou o modelo por 60 km na estrada Rio-Santos e em um pequeno trecho off-road, na região de Angra dos Reis.
Foi amor à primeira vista. Assim que o governo abriu as fronteiras para os importados, no início dos anos 1990, os brasileiros (endinheirados) se identificaram com a novidade: um jipão que aliava capacidade off-road, luxo, bom desempenho no asfalto e, principalmente, status como nenhum outro. Mas os tempos áureos viraram história, o Grand Cherokee foi decaindo e chegou ao "fundo do poço" com a terceira geração (fabricada entre 2004 e 2009). Três pontos foram cruciais para a derrocada do SUV vindo dos EUA.
